e a tragédia continua...
Será que se a dívida fosse aos Médicos o sr. diria a mesma coisa? Que os médicos continuassem a trabalhar, mesmo sem receber...
e a tragédia continua...
Será que se a dívida fosse aos Médicos o sr. diria a mesma coisa? Que os médicos continuassem a trabalhar, mesmo sem receber...
Também as analises clinicas constituem outro negócio que se aproveita do SNS e da sua ineficiência.
A Helena Matos teme que os cortes na realização dos exames pedidos por médicos do SNS no Hospital Público venham a prejudicar a saúde das pessoas. Contudo esta medida parece-me uma óptima oportunidade para se optimizar de uma vez por todas os Serviços de Imagiologia que funcionam durante uma pequena parte do dia, porque no resto do dia os senhores técnicos têm de estar no privado a fazer o que não "tiveram tempo" de fazer no público.
Aquelas pessoas que recorrem ao médico para que lhe passe um atestado porque não querem ir trabalhar ou porque lhes doi a unha do dedo mindinho do pé têm de ser penalizadas.
Também elas são responsáveis e muito pela baixa produtividade do país.
Já para não falar que os Srs. Doutores que o fazem têm de ser punidos quer pela OM quer judicialmente.
Podem pensar que se fulano x tem atestado não tem influência na nossa vida, mas para fulano não ir trabalhar nós temos de lhe pagar com os impostos que pagamos e pensem lá se são poucos...
Dando lugar a uma sugestão que aqui nos foi dada consideramos que não podemos descurar nenhuma possibilidade para que as forças politicas acordem ao que estão a fazer à maior e à mais cumpridora classe de profissionais ema Saúde.
Apelamos a que publiquem este Post nos vossos blogs, transmitam-no via email e copiem a carta que vos deixamos (ver em baixo) para os seguintes sites, Fax ou email…
Ministra: Ana Jorge Morada : Av. João Crisóstomo, 9, 6º -1049-062 Lisboa
Tel.: 213 305 000 Fax: 213 305 175
Correio electrónico: gms@ms.gov.pt
Deste modo, voltamos a mostrar toda a nossa indignação. Várias foram as promessas sucessivas de que Enfermagem veria ser reposto o seu valor a carreira de Licenciados. Já estamos fartos de esperar, por isso deixamos este documento que caso assim entenderem só têm que assinar e enviar por mail ou fax para o Ministério da Saúde.
“Sra. Ministra da Saúde
EU, INDIVIDUALMENTE, TAMBÉM CONTESTO!
No passado dia 20 de Fevereiro, durante a Greve Nacional de Enfermeiros, a Sra. Ministra da Saúde anunciou e, finalmente, concretizou o envio, aos Sindicatos, da proposta reformulada, cujo compromisso tinha assumido no dia 29 de Dezembro de 2008.
Na proposta constato, e no que diz respeito a estes 4 princípios:
1. UMA CARREIRA PARA TODOS OS ENFERMEIROS – face a esta reivindicação, justa, o Ministério assume que a mesma apenas está dependente de uma decisão politica, razão pela qual propõe que os actuais enfermeiros, a contrato individual de trabalho por tempo indeterminado possam optar pelo que vier a ficar regulamentado neste decreto-lei. Contudo, isso não é suficiente! Nós, enfermeiros, não aceitaremos a manutenção de qualquer tipo de discriminação e, na realidade, o que a Sra. Ministra está a propor é o seu aprofundamento, porque, no âmbito da sua opção, estão vedadas todas as restantes regras aplicáveis aos colegas com contrato de trabalho em funções públicas e, inadmissivelmente, nada disto é possível para os futuros enfermeiros.2. UMA CARREIRA COM UMA ÚNICA CATEGORIA – a Sra. Ministra ao manter uma proposta com duas categorias, insuficientemente justificada com supostos conteúdos funcionais diferentes, contrários ao que hoje está legalmente consagrado no REPE, no Decreto de Lei que transforma a formação dos enfermeiros em Licenciatura e no Código Deontológico revela apenas ter um objectivo: IMPEDIR O DESENVOLVIMENTO DOS ENFERMEIROS NO LEQUE SALARIAL QUE O ACTUAL GOVERNO CONSIDEROU SER O MAIS JUSTO PARA REMUNERAR OS LICENCIADOS.
3. DESCATEGORIZAÇÃO DOS ACTUAIS ENFERMEIROS DA ÁREA DA GESTÃO – se a anterior proposta já era por nós considerada uma vergonha e um “atentado” à profissão, para esta só encontramos adjectivos num léxico pouco propício. Aos enfermeiros que estão, hoje, nas categorias de gestão da actual carreira de enfermagem, independentemente do que se tenha de reflectir sobre as práticas profissionais, foi exigido sempre concursos de acesso às categorias superiores; no acesso à categoria de enfermeiro graduado até 1988 para além do concurso era exigido um exame escrito de estudo obrigatório de 12 temas dos quais era escolhido 1 pelo júri. Para acesso à categoria de Enfermeiro Especialista era exigido, até 1991, nota positiva no exame de acesso à especialidade (a partir desta data passou a ser exigido a avaliação curricular), frequência da especialidade e posterior concurso de acesso à categoria, primeiro com exame escrito e depois com apreciação curricular. Para acesso à categoria de Enfermeiro Chefe e Supervisor era necessário a frequência dos cursos de Administração, concurso, apreciação e discussão curricular e, em muitos casos, avaliação do perfil psicológico. É DE TODO ESTE PERCURSO, INTRINSECAMENTE LIGADO AO DESENVOLVIMENTO DA PROFISSÃO que não é de todo admissível esta proposta da Sra. Ministra.
4. GRELHA SALARIAL – é inadmissível que a Sra. Ministra esteja a propor aos enfermeiros uma remuneração de ingresso na actividade abaixo daquela que o Governo, por lei, consagrou para os restantes Licenciados da Administração Pública. É intolerável que a Sra. Ministra apresente uma proposta que coloque o topo da carreira dos enfermeiros abaixo do topo da actual carreira de técnico superior. É insustentável que a Sra. Ministra queira perpetuar a discriminação do reconhecimento do valor social do trabalho dos enfermeiros e, mais grave, que inadmissivelmente diminua, na proposta que se pretende para e com futuro, as expectativas de desenvolvimento salarial quando a comparamos com a actual Carreira de Enfermagem.
Porque o que está em causa é a Profissão de Enfermagem e o seu Desenvolvimento;
Porque o que está em causa é o reconhecimento do grau académico e do valor social da profissão;
Porque não posso continuar a aceitar qualquer tipo de discriminação para e entre os enfermeiros, quer já estejam no exercício ou para os futuros,
CONTESTO E REPUDIO VEEMENTEMENTE A PROPOSTA QUE NOS ENVIOU!
…………………(assinatura)………………….…………… ”