16 de Março de 2011
Segundo Socrates a Crise é Europeia e Internacional...


Vemos esta notícia aqui e reparamos que em Inglaterra não é bem isso que está a acontecer.


publicado por Luís Caldas às 14:43

20 de Janeiro de 2009
Um colega no Forum Enfermagem Lançou o desafio de debater o financiamento da RCCI.

Deixo também aqui a minha opinião sobre o assunto:


Mauro tens perfeita noção que lançaste uma pergunta a qual não existe uma resposta mágica e que só um doido se arriscaria a falar.

Quando falamos de financiamento e é coisa que os enfermeiros dizem logo que não é preocupação deles, pois estamos habituados a que os prestadores de saúde seja pertença do estado. O problema é também o estado pode entrar em risco de falência, tal como aconteceu com a Islândia e pelo que ouvi ontem dois especialistas na matéria (Rui Ramos e Pedro Adão e Silva) falarem disto num debate da Plataforma Construir Ideias, Portugal não anda muito longe disso e vai valendo uma coisa a que chamamos Euro. Esquecem-se os enfermeiros que ao se alhearem deste debate ele é feito por outros profissionais de saúde e por gestores e economistas o que por si só contribui para algo: o afastamento dos enfermeiros dos lugares de decisão e consequentemente de um papel de intervenção na discussão e na saúde em Portugal. Se os enfermeiros se querem assumir como licenciados e ganhar como tal, também têm de dar contributos de licenciado à matéria da saúde e deixar de apregoar chavões que aprendem nas escolas e de reclamar rácios. Têm sim de propor alternativas rentáveis e analisar os sistemas que estão ao dispor. È um pouco isso que me vou arriscar a fazer.

Para mim o problema da RCCI é como financiar a expansão da RCCI, eu sei, com despesa do Estado, o problema é que isso está por em causa toda a sobrevivência económica do país. É como é que se quer alargar o gasto numa determinada área se ela não produz os ganhos e como tal, a rentabilidade que se deseja.

O grande problema da RCCI é que a longo prazo vai crescer e vai aumentar muito os gastos, nomeadamente com pessoal e com as estruturas. Por sua vez, o que acontece é que estas estruturas estão a receber doentes por não haver locais onde os colocar, por as famílias não os quererem, ou mesmo por abandono. Logo, estas unidades não se vão tornar um complemento, estão a tornar-se a única alternativa.

Após esta introdução, as minhas dúvidas não se prendem com a forma de financiar isto, pois quer seja o estado através do financiamento aos privados, que a meu ver tem de ser fixado em objectivos e resultados obtidos, isto é, têm de ser construídos indicadores de qualidade que indiquem que aquela instituição está a produzir efectivamente ganhos para os seus utentes; quer seja o estado o prestador directo. Agora o problema de base para isso funcionar volta a ser a escolha dos utentes, que é feita pelos gestores da rede. Se esta for bem feita e as instituições não estão a produzir resultados, só há uma explicação possível, a instituição funciona mal e então tem de melhor o seu financiamento se quer se melhor financiada.

Para mim, a questão de base para não levar a falência da rede, tem a ver com a adopção de um sistema misto de cuidados continuados. Estes eram para ter uma forte vertente domiciliária, o que acontece na realidade é que existem alguns projectos-piloto e ninguém fala e se debruça nestes. Penso que o sistema de funcionamento misto, através da criação de equipas de apoio domiciliário e através do financiamento a quem é cuidador informal, poderá além de baixar os gastos com a rede, visto que mesmo que somemos o valor das equipas domiciliárias e do subsidio ao cuidador informal será sempre menor que o investimento em infra-estruturas de um grande aglomerado de utentes. Até porque os cuidados junto da família do utente estão provados que conseguem a longo prazo construir e produzir resultados mais eficientes e menor dependência do prestador de cuidados de saúde formal. Aliás, muito do que defendo do trabalho e futuro da enfermagem, na preparação e educação do utente e prestadores de cuidados para a autonomia são desígnios que sustentam em larga escala esta política de cuidados de proximidade.

Por último, alertar só para um sistema de apoio social que me foi apresentado numas Jornadas de Enfermagem pelo Prof. Doutor Inácio Martin que falou de um sistema de apoio para a criação de infra-estruturas nas casa para cuidar e que para ele, a longo prazo se mostrava como o sistema mais eficaz e rentável. Dele pouco sei, mas quando tiver mais conhecimento de causa, falarei do assunto.
publicado por Luís Caldas às 18:29

19 de Janeiro de 2009
Após a previsão de Bruxelas, do Banco de Portugal e outros o Governo já descobriu que estamos em recessão, ou será que se vai regozijar por a recessão ser menor que em Espanha e na Alemanha?
publicado por Luís Caldas às 20:00

06 de Janeiro de 2009
Quando todos os outros países europeus já tinham admitido que os seus países estavam em recessão, o nosso país e o nosso narcisista socratíano só agora aceita divulgar isto.

Martim Avilez Figueiredo afirma que um grande problema do país é falta de líderes políticos. Como eu concordo que a melhor alternativa a Socrates, infelizmente é Socrates.
publicado por Luís Caldas às 21:11

29 de Dezembro de 2008
Hermínio Loureiro: "Futebol vive asfixia fiscal"

E os restantes Portugueses não vivem?
publicado por Luís Caldas às 01:16

28 de Dezembro de 2008
Não sei o que me preocupa mais:
1. Se a falta de liderança do PSD que não constroi alternativas.
2. Se um Governo que faz um orçamento fantoche e que afirma a boca cheia que não o vai cumprir.
Se o Presidente da República não promulgar o Orçamento 2009 seria a maior lição de democracia a ser dada a todos os políticos. Por menos, Jorge Sampaio dissolveu o Parlamento.
publicado por Luís Caldas às 11:09

07 de Outubro de 2008
Falar de investimentos económicos num cenário de recessão parece algo utópico, contudo será necessário pensar que esta não será eterna. A minha aposta neste momento vai para:

Depósitos a prazo em contas indexadas à taxa euribor actual.
publicado por Luís Caldas às 13:18

11 de Junho de 2008
Faz-se um protesto que não respeita a lei, eis a maneira fácil de conseguir algo em Portugal.

Obriga-se os colegas a participar. Para-se o país e o Governo lá depois de muitas faltas à lei, aceita negociar.
publicado por Luís Caldas às 18:03

02 de Maio de 2008
É fácil fazer obra política e ganhar votos sem gastar dinheiro. De estranhar é que só se vão começar a pagar as novas auto-estradas em 2013. Exactamente no ano em que José Socrates não se poderá recandidatar a Primeiro Ministro.
publicado por Luís Caldas às 23:42

28 de Março de 2008
Quem afirma a meio de um mês que baixar os impostos seria completamente irresponsável e nem quinze dias depois anuncia que baixou os impostos em 1%!

Depois venham dizer que o Governo está a ter políticas construtivas e organizadas, quem muda de opinião assim...
publicado por Luís Caldas às 18:37

mais sobre mim

ver perfil

seguir perfil

2 seguidores
pesquisar
 
Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Agosto 2017
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5

6
7
8
9
10
11
12

13
14
15
16
17
18
19

20
21
22
23
24
25
26

27
28
30
31


arquivos
2017:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2016:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2015:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2014:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2013:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2012:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2011:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2010:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2009:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2008:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2007:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


blogs SAPO