15 de Julho de 2011

Reduz-se áreas com pouco interesse em alunos tão jovens (área projecto) e aumentam as horas de Português e Matemática.

publicado por Luís Caldas às 19:24

09 de Julho de 2011

Geralmente falar de Rui Costa é só para lembrar o antigo jogador da bola... Pois Portugal tem outro Rui Costa de quem se pode bem orgulhar... Depois de um expectacular Criterium Duphine, venceu hoje uma etapa do Tour de France. Claro que todos os jornais, os mesmos que nunca lhe deram destaque algum, agora destacam nas suas edições online.

 

Rui é humilde, trabalhador e não virou nunca a cara a luta. Mesmo quando acusado injustamente de doping fez de tudo para provar a sua inocência e aí está a resposta. Aos 25 anos, o Rui vence uma etapa na prova mais importante do mundo do ciclismo.

publicado por Luís Caldas às 16:30

07 de Julho de 2011

Nada me Faltará Por Maria José Nogueira Pinto

 

"Acho que descobri a política - como amor da cidade e do seu bem - em casa. Nasci numa família com convicções políticas, com sentido do amor e do serviço de Deus e da Pátria. O meu Avô, Eduardo Pinto da Cunha, adolescente, foi combatente monárquico e depois emigrado, com a família, por causa disso. O meu Pai, Luís, era um patriota que adorava a África portuguesa e aí passava as férias a visitar os filiados do LAG. A minha Mãe, Maria José, lia-nos a mim e às minhas irmãs a Mensagem de Pessoa, quando eu tinha sete anos. A minha Tia e madrinha, a Tia Mimi, quando a guerra de África começou, ofereceu-se para acompanhar pelos sítios mais recônditos de Angola, em teco-tecos, os jornalistas estrangeiros. Aprendi, desde cedo, o dever de não ignorar o que via, ouvia e lia.

Aos dezassete anos, no primeiro ano da Faculdade, furei uma greve associativa. Fi-lo mais por rebeldia contra uma ordem imposta arbitrariamente (mesmo que alternativa) que por qualquer outra coisa. Foi por isso que conheci o Jaime e mudámos as nossas vidas, ficando sempre juntos. Fizemos desde então uma família, com os nossos filhos - o Eduardo, a Catarina, a Teresinha - e com os filhos deles. Há quase quarenta anos.

Procurei, procurámos, sempre viver de acordo com os princípios que tinham a ver com valores ditos tradicionais - Deus e a Pátria -, mas também com a justiça e com a solidariedade em que sempre acreditei e acredito. Tenho tentado deles dar testemunho na vida política e no serviço público. Sem transigências, sem abdicações, sem meter no bolso ideias e convicções.

Convicções que partem de uma fé profunda no amor de Cristo, que sempre nos diz - como repetiu João Paulo II - "não tenhais medo". Graças a Deus nunca tive medo. Nem das fugas, nem dos exílios, nem da perseguição, nem da incerteza. Nem da vida, nem na morte. Suportei as rodas baixas da fortuna, partilhei a humilhação da diáspora dos portugueses de África, conheci o exílio no Brasil e em Espanha. Aprendi a levar a pátria na sola dos sapatos.

Como no salmo, o Senhor foi sempre o meu pastor e por isso nada me faltou -mesmo quando faltava tudo.

Regressada a Portugal, concluí o meu curso e iniciei uma actividade profissional em que procurei sempre servir o Estado e a comunidade com lealdade e com coerência.

Gostei de trabalhar no serviço público, quer em funções de aconselhamento ou assessoria quer como responsável de grandes organizações. Procurei fazer o melhor pelas instituições e pelos que nelas trabalhavam, cuidando dos que por elas eram assistidos. Nunca critérios do sectarismo político moveram ou influenciaram os meus juízos na escolha de colaboradores ou na sua avaliação.

Combatendo ideias e políticas que considerei erradas ou nocivas para o bem comum, sempre respeitei, como pessoas, os seus defensores por convicção, os meus adversários.

A política activa, partidária, também foi importante para mim. Vivi--a com racionalidade, mas também com emoção e até com paixão. Tentei subordiná-la a valores e crenças superiores. E seguir regras éticas também nos meios. Fui deputada, líder parlamentar e vereadora por Lisboa pelo CDS-PP, e depois eleita por duas vezes deputada independente nas listas do PSD.

Também aqui servi o melhor que soube e pude. Bati- -me por causas cívicas, umas vitoriosas, outras derrotadas, desde a defesa da unidade do país contra regionalismos centrífugos, até à defesa da vida e dos mais fracos entre os fracos. Foi em nome deles e das causas em que acredito que, além do combate político directo na representação popular, intervim com regularidade na televisão, rádio, jornais, como aqui no DN.

Nas fraquezas e limites da condição humana, tentei travar esse bom combate de que fala o apóstolo Paulo. E guardei a Fé.

Tem sido bom viver estes tempos felizes e difíceis, porque uma vida boa não é uma boa vida. Estou agora num combate mais pessoal, contra um inimigo subtil, silencioso, traiçoeiro. Neste combate conto com a ciência dos homens e com a graça de Deus, Pai de nós todos, para não ter medo. E também com a família e com os amigos. Esperando o pior, mas confiando no melhor.

Seja qual for o desfecho, como o Senhor é meu pastor, nada me faltará."

 

Aqui Fica a minha Homenagem a uma grande pessoa.

publicado por Luís Caldas às 14:09

05 de Julho de 2011

"Acreditação dos serviços do SNS

Garantir estruturas e mecanismos de acreditação em saúde com vista à certificação e ao reconhecimento público do nível de qualidade atingida nos serviços prestadores de cuidados de saúde, de acordo com padrões pré-definidos, fortalecendo a confiança dos cidadãos e dos profissionais nas instituições, fomentando uma cultura de melhoria da qualidade e de segurança."

 

Este ponto parece-me ser outros dos aspectos muito positivos do Programa de Governo. É importante que os cidadãos compreendam qual é a taxa de sucesso dos cuidados a que acedem, e também a segurança dos cuidados prestados.

 

É algo que repito muitas vezes, mas ir aos cuidados de saúde tem de ser tão seguro como andar de avião.

publicado por Luís Caldas às 18:00

04 de Julho de 2011

Esta proposta feita por Jorge Sampaio e outros sobre mais dinheiro que não há para resolver o problema das contas do país é uma idiotice total.

 

Mas pronto, os jornais lá lhes dão mais direito a promoverem-se e a dizerem o que querem. 

publicado por Luís Caldas às 11:55

01 de Julho de 2011

Esta disponível para Consulta Pública o Livro Verde Relativo ao Reconhecimento das Qualificações Profissionais, entre os quais se inclui a Enfermagem.

 

Para quem não conhece a Directiva já falamos anteriormente dela aqui, sendo que esta foi substituida por outra de 2005, mas que exigia o número mínimo para a detenção do titulo de Enfermeiro na UE de 10 anos de formação escolar e quatro anos de formação especifica com 4600horas (em Portugal a formação actual é o 12ºano e Licenciatura em Enfermagem).

 

A proposta que consta neste livro verde é a passagem para 12 anos ou manter a actual situação. Página 21 do Livro pergunta 20.

 

Saliento a importância que toda a gente responda a este livro verde e dê o seu contributo de modo a que se possa dar mais um passo de qualidade a nível da Enfermagem Europeia. Podem consultar com enviar a resposta aqui.

 

Ainda não tive a oportunidade de ler todo o documento, mas assim que o fizer enviarei o meu contributo para a UE.

 

publicado por Luís Caldas às 19:00

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