30 de Setembro de 2008
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publicado por Luís Caldas às 17:51

29 de Setembro de 2008

Ao longo de anos temos vindo a sofrer ataques e a nossa profissão não tem vindo a merecer por parte da tutela a melhor consideração. A precariedade no trabalho e a ausência de dotações seguras são constantes e contribuem para a diminuição da qualidade dos cuidados de enfermagem e consequentemente prejudicam a população.

A criação de estágios profissionais, alguns deles não remunerados e outros que não tem em conta o devido valor social da profissão são uma constante e com a conivência do estado abundam as instituições que exploram os enfermeiros, não lhes dando as devidas condições de trabalho, explorando-os e pondo em risco a saúde das pessoas que frequentam essas instituições.

O crescente desemprego de enfermeiros, quando existe carência de enfermeiros nas instituições públicas, assumida até pelo próprio Ministério da Saúde, não se pode aceitar. Não pode o Estado continuar a desperdiçar fundos que investe na formação de licenciados em enfermagem que vê partir, para o estrangeiro em busca de melhores condições.

A Carreira de Enfermagem (aprovada em 1991) não se encontra adequada às necessidades e ambições dos enfermeiros. Sendo o curso superior desde 1999 de cariz de licenciatura, não se pode excluir que os enfermeiros sejam remunerados como técnicos superiores de saúde. Não se pode aceitar uma carreira que deixa de parte todas as novas alterações que têm surgido na contratação em Portugal, nomeadamente as reformas que existiram na função pública. É necessário que exista uma Carreira de Enfermagem que abranja todos os enfermeiros, que seja enquadrada com as pretensões destes, no que diz respeito ao seu Desenvolvimento Profissional aprovado em Assembleia-Geral da Ordem dos Enfermeiros em 2007.

Não podemos aceitar que um enfermeiro que invista numa prática de excelência não veja recompensado esse trabalho como uma melhor remuneração, ganhando no primeiro dia de trabalho, o mesmo que ganha dez anos depois (salvo as alterações de salário feitas com base nos aumentos salariais negociados anualmente com o governo em sede de concertação social).

Por estes motivos, é necessário novamente que os Enfermeiros se mobilizem, se unam e voltem a mostrar que são um dos pilares da saúde em Portugal. Como em 1976, os enfermeiros precisam de mostrar que são uma classe unida e que tem de ter condições de trabalho condignas e que só assim poderão prestar cuidados de enfermagem que dignifiquem as pessoas que deles necessitam.

Colegas, é altura de deixar de parte guerras antigas, e momentos de desunião profissional. É agora o momento da Enfermagem, dos Enfermeiros. Este governo pretende dar pequenos rebuçados para nos enganar, mas se nos mantivermos unidos esta negociação será fundamental e influenciará os próximos anos da nossa profissão.

Chegou a hora de dizer basta! Chegou a hora de exigir respeito por todos os enfermeiros, independentemente do vínculo contratual que tenham. Chegou o momento do governo reconhecer a importância dos enfermeiros.

Dia 30 de Setembro e dia 1 de Outubro são fundamentais para o futuro da Enfermagem em Portugal, se formos unidos como em anteriores lutas, o governo terá de ceder e aceitar as nossas pretensões, tal como fez com os professores.

Apelo a todos os colegas, que no próximo dia 1 de Outubro de desloquem a Lisboa e mostrem o seu desagrado para com este governo. Vamos mostrar que queremos uma Carreira Unida em torno da Enfermagem. Inscrevam-se nos Sindicatos que oferecem transporte gratuito para os locais da concentração.

Os sacrifícios de hoje irão dar frutos no futuro.


Lutemos hoje pelo futuro, por nós, PELA ENFERMAGEM.

publicado por Luís Caldas às 01:40

19 de Setembro de 2008
Modelo de Desenvolvimento Profissional foi viabilizado pelo Ministério da Saúde.

A Ordem dos Enfermeiros pode regular finalmente o acesso a profissão.
publicado por Luís Caldas às 00:16

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