24 de Junho de 2008
Análise escrita por mim após os Quartos de Final da Competição num Fórum de Discussão.

Bem votei neste tópico ao final da primeira jornada e após a exibição de Portugal versus a Turquia estávamos num bom caminho, o facto de estes estarem nas meias finais e terem jogado na máxima força apenas contra nós e mesmo assim foram banalizados. Já o nosso ritmo foi descendente, porém após ver todos os jogos dos quartos de final parece-me que a Espanha foi a excepção que confirmou a regra. Mas a regra não é dos segundos, como alguns dizem, mas sim de poupar jogadores.

Quem viu o Turquia - Croácia, Holanda - Rússia verificou que no prolongamento as equipas mais frescas fisicamente eram aquelas que tiveram menos descanso. Numa competição deste tipo, uma pausa de oito dias é má.

Analisando as equipas que ainda estão em prova, torço pela Rússia, a Rússia que venceu todos os jogos menos contra a Espanha, porém quem viu esse jogo sabe o quão mentiroso o resultado o é. A Espanha é uma equipa manhosa e de contra ataque, porém com Arshavin em campo não sei se será tantas favas contadas.

A Turquia infelizmente parece-me que vai cair ante a Alemanha, não por superioridade Germânica, muito pelo contrário penso que o futebol turco é mais agradável que o Alemão, mas pela disponibilidade física dos turcos, o jogo já é quarta feira e no sábado os turcos apenas tinham 13 jogadores disponíveis para o jogo com a Alemanha.

Quanto a Holanda provou no jogo com a Rússia aquilo que eu previa, no primeiro jogo que apanhassem com uma equipa de ataque e que soubesse explorar a sua defesa muito fraca iria embora. Pareceu-me que o prolongamento contra a Rússia foi um crédito extra, que já nem mereciam. Do meio campo para a frente tem 1 ataque temível, mas defensivamente a Laranja Mecânica era fraquissima, tivessemos nós Edvin Van Der Sar na nossa baliza e com a nossa defesa o fado penso que contra a Alemanha seria outro. Basta ver que o guarda-redes holandês foi para mim o melhor jogador da Holanda nesse jogo.

A Itália, França confirmaram aquilo que me pareceu, a Itália nem naquilo que é reconhecida estava forte, isto é, na sua defesa. E neste jogo viu-se a falta que faz o Gatuso e Pirlo aquela selecção, principalmente este segundo para lançar a equipa para o ataque. A França era uma equipa de velhos, fim de uma geração. Ou se renova, ou parece-me que tem sério risco a nem ir ao Mundial.

Parece-me que a Rússia será a equipa que mais forte se apresenta nesta fase final, os seus jogadores por jogarem no campeonato russo que começou em Fevereiro/Março não estão em fim de época o que tira cansaço e pelo treinador que tem. O quanto eu gostava de ver Portugal jogar com a cultura Táctica de Gus Hiddink.
publicado por Luís Caldas às 21:03

13 de Junho de 2008
A carreira política do sr. Primeiro Ministro está mesmo em risco, ou melhor, o sucesso que o seu tratado iria causar na sua popularidade durou 6 meses. Foi o tempo, que levou até que a Irlanda o chumbe por referendo.

E agora?
publicado por Luís Caldas às 16:51

12 de Junho de 2008
Irá realizar-se no próximo dia 5 de Julho o I Jantar de ex-alunos da ESECG - Braga. Inscrições até dia 29 de Junho por email para luiscaldas@gmail.com.

Participem...
publicado por Luís Caldas às 23:33

Não será um texto de reflexão sobre o trabalho da Ordem dos Enfermeiros.

No Dia 14 de Junho comemora-se em Portugal o Dia Nacional de Luta Contra a Dor. A Ordem dos Enfermeiros celebrará a efeméride com o lançamento o primeiro número da Série I dos "Cadernos OE", intitulado "Dor - Guia Orientador de Boa Prática".

Este primeiro Caderno será todo dedicado a Guias de Boas Práticas de várias indoles. Permitam-me que dê o merecido destaque a esta iniciativa que será um contributo para o elevar da qualidade dos Cuidados de Enfermagem prestados a população.
publicado por Luís Caldas às 22:25

11 de Junho de 2008
Faz-se um protesto que não respeita a lei, eis a maneira fácil de conseguir algo em Portugal.

Obriga-se os colegas a participar. Para-se o país e o Governo lá depois de muitas faltas à lei, aceita negociar.
publicado por Luís Caldas às 18:03

10 de Junho de 2008
O Colega Magistral Estratega no Fórum Enfermagem lançou a debate a questão do que seria mais importante, se prestar cuidados ou o registo dos cuidados prestados? Posteriormente lançou a seguinte questão: "Prestar cuidados a mais utentes ou melhores cuidados a menos utentes?"

Elaborei uma resposta que penso que se adequa no conjunto de textos que tenho elaborado sobre a importância do enfermeiro. Não tão virada para a importância para o exterior deste, mas pela importância que a discussão destas questões tem na: continuidade de cuidados, documentação da informação, prestação de cuidados, gestão de recursos. Espero os comentários a mais este novo documento.


Falar nestas questões, na minha opinião é debater enfermagem. É pensar o que é a enfermagem e como devem ser as nossas práticas quando afastadas das condições ideais para a sua realização. Assim sendo, acho que não é possível responder a nenhuma destas questões em separado.

Falar em prestar cuidados pressupõe sempre, falar em planeamento de cuidados e processo de enfermagem. Sem fazermos uma avaliação inicial da condição do utente não estamos a executar cuidados, mas a limitar-mo-nos a fazer tarefas. Assim sendo, a forma de pensar e planear os cuidados tem de assentar sempre no processo de enfermagem. Isto é, avaliar inicialmente a condição do utente, identificar problemas potenciais, problemas existentes e factores de risco (Juízo Diagnóstico), planear (com ele ou para ele) acções que visem evitar os problemas potenciais e resolver os previamente instalados, executar estes cuidados e fazer uma avaliação dos resultados obtidos com as nossas acções.

Até aqui não dei novidade nenhuma, aliás todo esta opinião não o dará, apenas juntará um conjunto de informações da temática.

Na lógica de que temos tempo para fazer isto tudo no papel, e tal como se ensina (nas boas escolas de enfermagem), os alunos planeiam por escrito estas acções. Os enfermeiros com o decorrer da prática devem fazê-lo mentalmente. Esbarramos então no primeiro grande recurso que não está em condições de qualidade: O tempo. Na actualidade este recurso é aquele que mais constrangimentos cria para a prática da enfermagem. Deste modo e como este recurso é finito temos de ter em conta na elaboração do plano de cuidados (plano de trabalho para um turno com vários doentes atribuídos) este factor. Isto é, torna-se imperativo definir prioridades de acção e definir aquelas intervenções, sem as quais a vida poderá estar potencialmente ameaçada e seguindo uma linha até às acções que visam promover a autonomia do utente e o sem bem-estar.

Por esta lógica toda exposta, apenas estamos a falar de prestar cuidados que devem ser face a escassez de tempo o principal alvo do nosso trabalho. Contudo, será possível não registar o que realizamos? Será possível chegar a cada turno e ter de repensar o processo todo da estaca zero?

A ausência de registo acerca de um plano de cuidados obriga a que o enfermeiro do turno a seguir faça novamente uma avaliação inicial do utente, elabore diagnósticos, torne a planear intervenções, ponha-as em prática e volte a avaliar. Porque não pode haver continuidade de cuidados se a informação da intervenção de enfermagem é apenas passada oralmente. Ou seja, entramos num contraditório, se o tempo é escasso e prestar cuidados é a área mais importante, como referi anteriormente, não estamos com a ausência de registos documentais do trabalho anterior, a voltar atrás no processo de avaliação e consequentemente a gastar mais um recurso que já referi anteriormente como escasso?

Não vou sequer falar da importância das entidades gestoras conhecerem o nosso trabalho, porque então aí os registos de enfermagem têm um papel essencial.

A questão que se colocará é que tipo de registos documentar? De que forma são estes realizados? Permitem e possibilitam a continuidade de cuidados? Ou são este apenas uma obrigação legal?

Os estudos desenvolvidos na área dos Sistemas de Informação em Enfermagem (SIE), demonstram que a informatização da saúde e o envolvimento dos enfermeiros na melhoria destes SIE permite não só gerir melhor o recurso escasso tempo, como também potencia uma melhoria da continuidade de cuidados e consequentemente uma melhoria na qualidade dos cuidados prestados.

Contudo, isto não é nada fácil, e parece-me que qualquer resposta que o colega magistral enunciou não tem uma resposta de sim ou não, parece-me que apenas um ponto de equilíbrio, não me lembro quem foi o teórico que disse que o mundo vive de equilíbrios e cada vez mais acredito nisto. Agora este equilibrio não é estático, mas sim dinâmico e o que num serviço poderá ser prestar mais cuidados e registar menos por estar em causa a vida do utente, noutros serviços poderá registar-se tudo o que se presta e com isso prestar menos cuidados, de modo, a sensibilizar os gestores para a problemática da falta de recursos.

A última questão que enuncias, é quase que um dilema ético, contudo, não consigo conceber cuidados de enfermagem sem qualidade, como tal, penso que não podemos falar de melhores cuidados, mas sim de mais ou menos cuidados. Assim, defendo que deve haver uma junção de todos os planos de cuidados dos doentes atribuídos e com isto definir prioridades e implementar as acções previstas de acordo com as necessidades dos utentes, do mais emergente para o menos urgente. A qualidade (palavra que atribuo significado quando ouço a palavra melhor) não pode nunca estar em causa.
publicado por Luís Caldas às 09:12

07 de Junho de 2008
Dois regressos a destacar:
...o primeiro do Blog O Canto Social que volta cheio de vigor e pronto para muita maior participação, para breve teremos novidades...
...a loucura de Europeu de futebol... Num país onde tudo é mau e tudo corre mal, apenas o futebol consegue lançar uma onda de euforia desenfreada em volta da seleção nacional. Valha o orgulho de ser Português, e já agora tragam de lá a taça que o País agradece.
publicado por Luís Caldas às 10:02

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