23 de Maio de 2008
Férias bloguisticas até dia 31 de Maio...

Voltaremos em força...
publicado por Luís Caldas às 19:10

21 de Maio de 2008
Por falta de tempo para escrever algo sobre este assunto e por achar de extrema importância o comentário que este colega que se identifica como Bento faz no DoutorEnfermeiro, transcrevo-o na integra para que o conheçam e não fique no esquecimento. Para breve, o meu comentário a este post.

"Que raio de confusões com esta cena das Prescrições...os enfermeiros não Prescrevem? Não prescrevem na prossecução de pensos??? Isto só denota falta de reflexão/PARTILHA sobre o conceito de AUTONOMIA ...SEJA LÁ NAS ESCOLAS, NAS EQUIPES, ETC...denota que passados 12 anos da publicação do REPE, não integrámos o conceito de Intervenção Autónoma e muito menos a materializámos na acção clínica, na práxis diária da prestação de cuidados...
Eu, a generalidade dos colegas e todos vós PRESCREVEM ...CUIDADOS DE ENFERMAGEM (quando, mentalmente ou por registo, planificam a prestação de cuidados) integrados num plano de acção mais vasto, que inclui outros parceiros, em função da pessoa concreta.
Quando PRESCREVO E EXECUTO, é aqui que entra/deve entrar o conceito claro da nossa Intervenção Autónoma ...isto (decisão clínica) implica a responsabilidade de decidir ... fundamentadamente ...implica, por vezes "confronto" com os parceiros médicos pela materialização concreta e no momento do nosso espaço...isto requer segurança.
Intervenção Autónoma é aquela da minha exclusiva responsabilidade, de acordo com a qualificação que detenho ...(REPE) e que obtive na formação inicial, contínua e com base na aquisição de competências decorrente do meu percurso profissional.
Passando da teoria à prática e com ex. simples, dos que são aqui referidos: Ainda à médicos que prescrevem avaliação de sinais vitais, glicémias, pensos (como disse, penso, o FILIPE). Comigo e com muitos outros colegas de muitos serviços (com colegas que falo em espaços de formação)isso acabou há muito tempo ...implicou estratégias de discussão com a equipa médica ...fundamentação...segurança...conquista de espaço
Eu tenho qualificação para decidir (prescrevendo e executando), em função da situação (diagnósticos) e da evolução (enf conhece evolução 24h/24h), quando avalio e que sinais vitais, glicémias, etc ...algumas protocolámos com base na evidência...
Eu Prescrevo (quando planifico) e administro soluções medicamentosas (quando executo)na realização de pensos ...quais médicos?!?...eu é que analiso/avalio a evolução da solução de descontinuidade e, com base na evidência, aplico o que decido ser o mais correcto...
Mas, enfermagem, vai para muito além das prescrições ... pensos ... injecções ... SV ...e muita coisa temos que aferir
Se calhar era necessário repetir uns espaços de reflexão como já se fizeram...
Devem andar por aqui neste Blog, colegas que, como eu, no processo de conquista do REPE, participaram nuns Fóruns (feitos em todos os distritos), realizados em 88/89/90 (já não me recordo) e organizados pelo SEP. Durante 1 dia, sentaram-se centenas/milhares de enf, organizados em grupos de trabalho ...POR SERVIÇO. Então, todos os Grupos, de todos os serviços H e CS, elaborámos listas de tarefas que na altura realizavamos nesses Serviços. Foram elencadas mais de 3 000 Tarefas/Actos (se a memória não me falha). No Fórum Nacional a grande discussão era se o REPE incluía uma Lista de Actos (que eram os da altura ...e que face à evolução da profissão ...ficariam desactualizados ...enf passariam a fazer Tarefas/Actos ilegais)ou se continha conceitos sobre A AUTONOMIA QUE PERMITIA A EVOLUÇÃO DA PROFISSÃO E, OS ENFERMEIROS, SERIAM SEMPRE AUTÓNOMOS DE ACORDO COM A EVOLUÇÃO DAS SUAS QUALIFICAÇÕES E COMPETÊNCIAS.
A vida, a realidade e a evolução da profissão veio-nos dar razão...
Se calhar era bom voltarmos a fazer esta reflexão ...porque muitos comentários denotam a não interiorização de conceitos básicos ...que se calhar ...cabem no âmbito do Curso na Escola ...e na reflexão organizada nos serviços.
Confiança ...vamos lá chegar...
Já agora, vi em www.sep.org que SEP vai reunir amanhã com Ministra ...prá Carreira, admissões e não só
abraço
Bento"

publicado por Luís Caldas às 01:12

18 de Maio de 2008
Após alguma reflexão em torno desta temática, e tendo em conta que a matriz social democrata é aquela com que sempre me identifiquei, decidi que era tempo de declarar o meu apoio a Pedro Passos Coelho a candidato a líder do PSD e consequente candidato a Primeiro Ministro. A sua campanha, postura e declarações parecem-me ser aquelas que a sociedade portuguesa precisa, para gerar uma postura de mudança, uma mudança clara e adequada aos desafios da sociedade. Só assim, Portugal pode crescer.

Votarei Passos Coelho enquanto esta onda de mudança e ideias que defende se mantiverem.

Assim, que possível deixarei mensagem no local de candidatura do referido candidato e publicarei no blog as minhas convicções claras no que concerne a saúde, visto ser a área que mais estou ligado e nos quais penso que é fundamental contribuir.
publicado por Luís Caldas às 17:59

17 de Maio de 2008
Apesar de alguns assuntos que nada beneficiam a campanha interna no PSD, algo tem sido bem vincado pelos três principais candidatos: Falar a Verdade.

Parece-me fundamental, numa altura em que o afastamento da política por parte dos cidadãos é cada vez mais evidente, urge tornar o discurso e a postura para os cidadãos devolvendo a confiança destes nas instituições políticas.

Só assim se conseguirão fazer as reformas necessárias para que o País avance.

Também me parece claro que nestas eleições, uma pessoa se está a notabilizar pela postura e vontade de unir o partido. Pedro Passos Coelho de aposta futura parece estar muito perto de se tornar o novo líder da oposição.
publicado por Luís Caldas às 19:44

12 de Maio de 2008
Todos os enfermeiros estão de parabéns. Pela capacidade de inovação, pela capacidade de esforço e dedicação a um saber que abraçam dia após dia para dar a população cuidados de saúde de qualidade e que constituem os enfermeiros como o pivot central da saúde.

Parabéns também a Ordem dos Enfermeiros pelo Spot publicitário que lançou divulgando um pouco o que é o papel dos enfermeiros na saúde. Parabéns porque esta Ordem Profissional que tem apenas dez anos tem desenvolvido esforços para crescer e tem-no feito, não a velocidade que todos esperaríamos, isto é, velocidade meteórica, mas lentamente vamos mudando um paradigma de espera para um paradigma de intervenção e proactividade.

Destaco as mensagens de outros colegas bloggers:
Doutorenfermeiro
Detalhes e Pormenores
Soul's Metamorphosis
Repolho de Agosto
O Enfermeiro
EscritArtes
O Sabor da Palavra
Saúde e Portugal
publicado por Luís Caldas às 16:04

10 de Maio de 2008
Tinha decidido realizar uns artigos de opinião acerca da importância do enfermeiro nos dias de hoje. Aproveitando o post do colega blogger e enfermeiro DoutorEnfermeiro e os comentários do Colega Magistral Estratega aqui explanados. Lanço aqui o primeiro artigo, em que fala da importância e do papel do enfermeiro no ensino dos futuros profissionais.

Li este tópico a dois dias e a primeira impressão que tive foi, ou digo muita coisa e crítico tudo e todos, ou calo-me. Depois do magistral ter aberto as hostilidades é a minha vez de incendiar um pouco isto.

Será apenas e só a culpa das escolas?
Será que todos nós não temos culpa no dia-a-dia com os nossos actos?

O texto do DoutorEnfermeiro que relata uma situação, ou melhor, várias que se têm passado com ele levanta alguns aspectos. O primeiro que me apraz frisar é a falta de conhecimento dos enfermeiros que recebem os alunos nos campos de ensino clínico/estágio acerca do que estes pretendem e quais os objectivos que os estudantes têm de atingir. Como sabem, estão definidas pela Ordem dos Enfermeiros 96 Competências dos Enfermeiros de Cuidados Gerais. Um aluno quando se desloca para um campo de ensino clínico, isto é, momento de aprendizagem, associação de conhecimentos teóricos à prática clínica e ainda aprendizagem em contexto clínico terá de adquirir determinadas competências. O grande problema desta situação, é quantos dos enfermeiros orientadores recebem a informação de que competências que o estudante vai adquirir? Dos que recebem, quantos transmitem aos seus colegas, quais são essas competências? Será correcto aceitar orientar um aluno em ensino clínico sem conhecer o que é que este vai para lá fazer? Culpa aqui repartida: escolas/enfermeiro.

O segundo aspecto que gostaria de salientar é a desorganização e bipolarização das escolas. Se algumas apenas incidem em aspectos do cuidar, outras apenas incidem em aspectos das ciências biomédicas. Tal como referiu o magistral estratega, para se melhor cuidar é necessário ter conhecimento de todas as ciências de base que servem de apoio à ciência de enfermagem. Não me lembro onde foi que vi isto, mas era um diagrama que continha no centro a enfermagem em forma de balão e depois vários balões com as várias ciências em torno da enfermagem, este primeiro balão era o maior, mas todos os outros o interceptavam. A minha análise deste, é que a enfermagem é a ciência que deve ser o principal foco de atenção do enfermeiro, contudo não pode nunca se dissociar de todas as outras ciências que vão ajudar a sustentar e a potenciar a disciplina da enfermagem. Ou seja, todas as ciências que servem de apoio à enfermagem devem servir de base a esta, contudo o enfermeiro não necessita de as dominar totalmente, precisa sim de saber tudo o que destas é essencial para a sua prática. Neste aspecto faz-me dizer uma expressão velha conhecida que é adaptada a ciência que se queira falar e que tem por base a UNESCO (no documento dos quatro pilares da educação). Quem só sabe de enfermagem, nem de enfermagem sabe.

O terceiro aspecto que gostava de reflectir é acerca do nome comercial de um medicamento. Eu recuso-me a transcrever uma medicação com um nome comercial qualquer que ele seja, existe uma circular da DGS (desculpem o primor de não a citar) que OBRIGA o médico a usar DCI e que como tal, obriga todos os outros profissionais a utilizar esta terminologia. Não é por se estar a combater as viagens e o poder das farmacêuticas. Trata-se apenas de uma forma de podermos utilizar o nosso cérebro para em vez de sabermos todos os nomes comerciais do mesmo principio activo, poder usa-lo para saber mais princípios activos, suas causas, efeitos adversos, tempos de acção. Penso que são lógicas as vantagens da DCI, usar uma linguagem clara, concisa e que todos saibam o que é. Acho que é para isso que existem as linguagens classificadas. Não obstante em situações de urgência achar que se deve agir rapidamente, mas penso que os enfermeiros têm função de charme na sensibilização da utilização desta linguagem. Basta o médico, administre uma formula de lasix, ao que o enfermeiro responde: já esta preparada e administrada 2 c.c. de furosemida E.V.. Se queremos ser tratados como licenciados, temos de nos assumir sempre como tal, isto é, conhecedores das situações e utilizando e dominando aqui para o qual estudamos quatro anos e que nos certifica que somos habilitados a falar, pensar e agir criticamente acerca do conhecimento de enfermagem. Costumo dizer que à farmacologia dou o tempo que considero o adequado, nem faço dela o supra sumo da enfermagem, nem faço dela o parente pobre. Falei em relação a esta ciência de apoio como poderia falar em relação a qualquer uma.

Outro aspecto do qual não me posso excluir de comentar foi o post do Magistral Estratega que enumera algumas questões lógicas e de reflexão e que poderão desmontar o artigo inicial. Se de acordo com todas as organizações internacionais de enfermagem e com as nacionais também, o alvo dos nossos cuidados são a pessoa, família e comunidade, estas têm de ser vistas como detentoras do processo central da nossa actuação. Como tal, a pessoa é um ser biopsicossocial, excluir algumas destas vertentes da nossa atenção estará obviamente a enviesar o foco de atenção e assim sendo, estaremos não a prestar cuidados holísticos mas cuidados parciais, o que nos leva novamente ao paradigma biomédico (em que cada um trata de uma parte).

Tenho de concordam com a afirmação de que a enfermagem é o que quisermos fazer dela, já por isso existem teorias de enfermagem, porque enfermeiros, como qualquer um de nós, dedicaram a sua vida e o seu trabalho a produzir conhecimento acerca do que eles achavam ser o trabalho de enfermagem, a sua sustentação e base teórica, fez com estas fossem ou não aceites. Cada um poderá definir aquilo que acredita ser o caminho para a enfermagem e se o sustentar com uma base cientifica e com um estudo de base próprio, poderá levar a que isso seja aceite pela maioria ou não. Se o conseguir estamos perante uma nova teoria de enfermagem e que poderá substituir ou mesmo complementar as anteriores.

O magistral aponta ainda para a responsabilidade do aluno, que tem um papel fundamental no seu processo de aprendizagem. Eu aprendo o que quero e cada um de nós é assim. Não o neguem, já por isso quando estudavam, tinham áreas que gostavam mais e outras que gostavam menos e dedicavam-se a essas áreas mais ou menos. As escolas e os enfermeiros têm um papel fundamental no aliciar o aluno para aquilo que é relevante para que este dedique o seu estudo. Por exemplo, eu sou orientador de um aluno duma determinada escola que só incide em aspectos técnicos, se eu só der como alvo de aprendizagem a competência técnica, o aluno vai encaminhar toda a sua aprendizagem para este tipo de conhecimento, descuidando todas as outras competências. Porém, se eu incidir em aspectos técnicos, científicos, de conhecimento e de juízo diagnóstico poderei potenciar um aluno que durante a formação escolar apenas teve incidência técnica para uma abordagem mais global e mais acertada da enfermagem. Ou seja, também aí nós temos um papel fundamental de potenciar e abrir horizontes ao conhecimento do estudante.

A quem conseguiu ler isto até ao fim penso que explanará a minha opinião acerca do estado da arte (como dizia uma professora minha). Ou seja, não só as escolas por si as culpadas, mas todos os envolvidos no processo de aprendizagem e de formação. E como diz outro conhecido meu, se não intervirmos nós, alguém inferior irá intervir e serão esses que irão mandar. Por isso reflictam e actuem no dia-a-dia, pois se não o fizerem, outros vão fazê-lo por vocês e poderá nem sempre ser o mais adequado.
publicado por Luís Caldas às 14:24

O Boavista F. C. foi penalizado com a descida de divisão. Já atravessava uma grave crise financeira. Parece-me eminente o fim deste, tal como sucedeu com o Salgueiros.

A cidade do Porto e o País ficarão mais pobres, se este clube deixar de existir, principalmente porque se trata de um clube com grande história nas modalidades amadoras.
publicado por Luís Caldas às 00:05

08 de Maio de 2008
Se há dias escrevi e pensava que Pedro Passos Coelho seria uma alternativa para daqui a 4 anos no PSD. Parece-me que a sua campanha está a tornar-se demasiado positiva e centrada nas discussões que realmente interessam que penso que este será a melhor escolha para o partido.

Também ressalvo a campanha de Pedro Santana Lopes que deixou o discurso da origem e do PPD/PSD para ir de encontro a propostas claras. De uma forma ténue, Manuela Ferreira Leite tem apresentado algumas ideias.

Aguardo para maiores desenvolvimento da campanha eleitoral para determinar quem será o candidato que eu votaria.
publicado por Luís Caldas às 18:36

Para um enfermeiro sair mais cedo tem de entrar um mais cedo, visto que os serviços de enfermagem não se asseguram sozinhos. Já agora aplique-se o sistema biométrico, mas pagasse a mais aos enfermeiros que por falta de dotações seguras têm de ficar mais tarde nos serviços sem o acrescimento de um cêntimo. Quando se quer fazer noticia que se investigue bem as coisas e se avalie quem é que produz e quem não produz. Deixem de avaliar só as cirurgias e consultas, mas avaliem cuidados de saúde e verão quem produz e quem não produz.

Fica aqui a noticia do semanário Sol.
publicado por Luís Caldas às 16:59

07 de Maio de 2008
Vem hoje a público uma notícia acerca da necessidade de reorganização de várias unidades de saúde da região do Algarve e que com essa reorganização é imperativo contratar mais enfermeiros. Esta necessidade foi transmitida à ARS do Algarve. Parece que este discurso está muito mais adequado, a visita aos diversos locais onde são prestados cuidados, seguida da avaliação das necessidades e denúncia aos organismos competentes destas necessidades.

É uma melhoria do discurso anterior que anunciava a falta de enfermeiros com base nos racius, este anuncia a falta de profissionais de saúde para prestar cuidados de qualidade. Acho que este é o caminho.
publicado por Luís Caldas às 13:19

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